segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Pró ano há mais

As festividades acabaram!
Ah! ainda faltam os Reis! Mas acho que pela pátria lusa ninguém liga muito à data exceptuando o engenheiro Nuno Cardoso, antigo presidente substituto da Câmara do Porto. Lembram-se quando ele ocupava o cargo na Câmara e ocorreu aquele fiasco com o fogo de artíficio para alegria do populista Luís Filipe Menezes? Ele prometeu que a Invicta teria um grande fogo nos Reis. Deve ter sido cá uma animação.

O Natal continua a ser aquela alegria. O plástico consumismo, as irritantes e dispendiosas iluminações, o massacre do bacalhau, as discussões familiares por causa da comida, muita gente nervosa com os afazeres, o Mr. Bean na televisão, os desenhos animados dobrados em português e as missas, as missas!Depois há toda a miséria que ocorre paralelamente por esse mundo fora.
Será o Natal uma terapia ou loucura colectiva?
Atenção que não sou santo humanitário desprendido do vida material. Também celebro o meu Natal pagão.

Depois há o Ano Novo. Uma óptima maneira de gastar dinheiro em fogo de artifício, música pimba, bate-chapas, multas de trânsito, bebidas, comida, hóteis, SMS... Nunca percebi muito bem a ideia de festejar a passagem de ano (por esta altura vós, os que perdem tempo a ler isto, devem estar a pensar "que gajo infeliz" ou "a vida deste deve ser muito jeitosa" ou ainda "deve ser a animação das festas").

Eu e as tradições...

2 comentários:

Blondie disse...

É engraçado que todos os anos na passagem de ano recordo-me inevitavelmente desse fiasco da passagem de ano, em que faltou o foto de artificio, honrosamente resgatado pelos populares no dia dos reis :D
Concordo contigo quanto à passagem de ano, mas por que raio tem de haver sempre música pimba ou brasileira como banda sonora? Não há paciência!! E depois os famosos comboinhos de pessoas yuukk!! :D
Um Bom Ano FL!!
Beijinhos

FL disse...

Esses comboios...