sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Scorsese

Estou a tentar escolher qual o melhor filme do Scorsese. Se alguém quiser dar ideias. Ajuda aqui e aqui.

Hendrix - Fire


If there is a god, he is black and plays guitar.

Tradição

Título: No cimo do monte.
Autor: Carlos Mendes
Salinas de Aveiro.
Fonte: Olhares.com

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Religiosidade desportiva

Normalmente os clubes de futebol estão associados a empresas de construção civil ou ao negócio da noite.
O Centro Desportivo de Fátima, próximo adversário do FCP na Taça da Liga, é um fenómeno diferente, marcado profundamente pelo seu contexto religioso.
O seu presidente é um padre, tem um jogador chamado Bispo, um Índio (o evangelizado), outro Castigo (o louvado calvário) e 4 com nome de apóstolos. Também já cometeu dois milagres: tem apenas 4 estrangeiros no plantel e consegiu ganhar ao Gondomar (qualquer associação ao Apito Dourado é mera coincidência) num jogo da 2ª Liga de Honra.

Preso a mim

Sempre me considerei uma pessoa com um nível de criativadade/imaginação um pouco acima da média apesar desta nem sempre se ter expressado ou desenvolvido da melhor maneira devido a caraterísticas da minha personalidade, ao pobre sistema de ensino português e a problemas de índole psiquiátrica que, como sabem, fazem de mim um possível sociopata com um fetish por covas no quintal das traseiras.
Como sou um indivíduo humilde, saliento que no meu entender a criativadade média dos seres humanos é tão elevada como a vivacidade das conferências de imprensa do Fernando Santos. Portanto se me julgo apenas um pouco acima da média, não sou um special one da imaginação.

Feito este exercício de refracção do ego, eis o que ocupa a minha mente neste momento:

É um facto que sempre que tenho de criar uma personagem, esta acaba sempre por ser fisicamente parecida comigo.

Isto acontece-me invariavelmente quando crio o meu Sim, o meu ente no Second Life, o meu skater no Tony Hawk, o meu jogador de futebol ou de basket, a minha personagem nos role-playing games (sejam de tabuleiro ou electrónicos, desde o Neverwinter Nights ao Cyberpunk)... Acabo por ter uma figura alta, grande, de cabelo rapado, com barba e se possível ainda meto uma cicatriz lá pelo meio. Inclusivamente, no Tony Hawk cheguei a vestir-lhe uma sweat de carapuço azul parecida com uma que está no meu armário.
Não conheço as razões pelas quais não fujo da realidade e, tirando partindo da imaginação e das ferramentas ao dispor, crio uma mulher de negócios, um negro estiloso, um hippie, um asiático, um anão, um elfo, uma orc sexy, um proxeneta ou uma modelo, com os mais variados estilos de cabelo e roupa.
Para além dos aspectos exteriores, no que toca à personalidade acabo por ser uma criatura correcta, justa e boazinha. Se, por exemplo, no Dungeons & Dragons matar um tipo ou uma criatura chifruda, de certeza que será para libertar a criancinha orfã ou a filha virgem e roliça do agricultor desgraçado e explorado pelo mauzão. Que moralismo cristão.
Será que eu gosto assim tanto de mim? Será que sou um reprimido e oprimido deste mundo e aproveito estes espaços para projectar a minha identidade na ânsia de atingir a liberdade? Será que necessito de saber que estes universos aceitam a minha pessoa?
Será que o eu que eu sou não é o mesmo eu que eu vejo nem é o eu que os outros vêem? E qual é o verdadeiro eu?

Talvez o melhor seja ficar-me pelos jogos de damas nos jardins.

Até o mesmo nome chego a usar. Mas Filipe é bonito. Vem do grego e siginifica amigo dos cavalos.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Uma atrás da outra

Depois de ter ouvido o senhor presidente do Irão a dizer brilhantemente "No Irão não há homossexuais", eis que a dona Elsa...

Sim City Societies

Estou muito curioso sobre este jogo.
Recomendo o vídeo.

É tão giro fazer de Deus.

Já pagaram as quotas?

Hoje já recebi telefonemas do Menezes e do Marques Mendes a perguntarem se queria as quotas pagas.
E eu nem sou do PSD!

Davam cá uns belos primeiros-ministros.

Once upon a time in America

5 pios.

Nuovo cinema Paradiso

4 pios.

Para que se saiba

A propósito daquela coisa bonita que foi a Caça às Bruxas nos States, parece que o então fraco actor Ronald Reagan e o poderoso Walt Disney eram dois grandes bufos no universo hollywoodesco.

Vai começar agora a 6ª série dos Sopranos na 2!

The Majestic

Tem como principal motivo de interesse a abordagem ao irrestível período da caça às bruxas nos States. Talvez seja um pouco "nice" de mais. 2 pios.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Solaris

4 pios.

Reino da direita

Segundo o que vi no CSI Las Vegas, nos States morrem 2500 canhotos por ano vítimas de acidentes por usarem instrumentos feitos para dextros.

OPRESSORES!!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Guitinho

Vejam esta tristeza:

De facto, muito boa gente deve andar com a vida de pernas para o ar e virada do avesso por causa dos créditos mal parados. Por outro lado, se há entidade que anda toda revirada é o Millenium BCP.
T2 para os dois, com vista para o mar e com jardim? Isso cheira-me a empréstimo a 50 anos, período de tempo em que um gajo divorcia-se mais do que se casa e tem 10 empregos.
Carrro com tecto de abrir? Só se for uma carroça? É o senhor Berardo que paga?
Pode ser que no próximo anúncio promovam os créditos com um pack de empregos bem remunerados e não precários.

Seja feita justiça! Os últimos anúncios do BCP, com este artista, Pedro Abrunhosa, Sara Tavares, José Berardo... são irritantes e agoniantes mas ficam no ouvido.

PNL

Segundo a Programação Neurolinguística:

  • Quando as pessoas no seu pensamento estão a recordar imagens movem os olhos para cima e para a direita;
  • Se olham para cima e para a esquerda estão a criar imagens mentalmente;
  • Se olham para a direita lateralmente estão a recordar-se de sons, barulhos, conversas, músicas...;
  • A olhar para a esquerda e lateralmente estarão num processo de criação de sons.
*esquerda e direita segundo a perspectiva do interlocutor do sujeito pensante.

Agora vou ver se apanho uns maus actores.
E, com o devido respeito, se a pessoa em causa for acentuadamente estrábica?

Quando o David sabe umas coisas

Os mais fortes utilizam o seu poder económico baseado no monopólio e num marketing agressivo na tentativa de imperar e esmagar os pequenos. E estes, os que forem inteligentes para sobreviver, replicam que os ditos grandes ao apostarem na massificação deixam de parte nichos de mercado especializados e exigentes que procuram no comércio dito tradicional (nem sei bem o que isto é) a satisfação dos seus desejos.
Sem entrar em discussões ideológicas, uma vez que considero que a velha conversa "o meu ISMO é melhor do que o teu" não faz sentido nos dias que correm, confesso que tenho alguma admiração pelas pequenas iniciativas empresariais (e até culturais) em detrimento de alguns "monstros" monopolistas, gananciosos e por vezes castradores da diversidade.

Há dias desloquei-me à maior loja de electrónica de Aveiro para observar e recolher mais informações sobre um certo monitor que pretendo adquirir. Após análise do produto pela minha leiga pessoa, solicitei a um funcionário uma ajuda e opinião. Apesar da extrema simpatia e boa vontade, depressa conclui que ali o perito era eu.
No mesmo dia, na condição de curioso sobre banda desenhada, estive durante mais de uma hora a conversar online com um dos sócios da loja Secção 9 (que já indiquei no blog), recebendo sugestões, opiniões e informações sobre alguns livros que pretendo adquirir.
Esta dedicação e atenção para com os clientes também é notória no meu clube de vídeo, Ovelha Negra, onde o seu dono não hesita em demonstrar o seu espírito crítico ao relação aos seus filmes (podia fazer como alguns que dizem que os filmes são todos bons), dando sugestões e dicas nos meus momentos de indecisão.
São dois casos onde é demonstrado interesse no negócio e nos clientes, algo que é raro nos monstros apesar de toda a formação que os seus funcionários recebem.

domingo, 16 de setembro de 2007

A arte dos bons negócios

Depois de conhecer o Museu Colecção Berardo cujo acervo pertence ao iluminado benfiquista José Manuel Rodrigues Berardo, concluo que:
  • Vale a pena por parte do conteúdo;
  • Há momentos em que o melhor é dar aos pés (minimalistas... ai rococó rococó)
  • Vale pena pela gratuitidade pois no mesmo dia pediram-me 4,5 euros para entrar nos claustros dos Jerónimos em obras;
  • Tal como defendeu Pacheco Pereira na data da sua abertura, esta colecção tem de ser encarada como um fundo de investimento. Ao lado de peças "boas" existem "menos boas" ou de artistas "menos conceituados" numa lógica de valorização das segundas por arrasto das primeiras (diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és);
  • A exposição está sobredimensionada ocupando grande parte do espaço do CCB. A presença de algumas peças (e dos minimalistas pois aquilo também eu faço) era escusada. Agora compreendo o espírito ressabiado de Mega Ferreira em algumas entrevistas recentes. De facto, o CCB terá no futuro a sua actividade muito condicionada;
  • O José Berardo provou que de parvo não tem nada. Arranjou um belo espaço para expôr e valorizar o seu investimento a um custo mínimo (suponho). Será que findo o contrato não efectua uma belas vendas?
Quanto à arte em si, outro dia crítico. E como dizia uma professora minha, arte é o que cada um quiser. Para além das "obras", gostei das portas dos WC e do sistema de armazenamento das cadeiras.

El laberinto del fauno

3 pios.
Estava à espera de mais. Aos 75 minutos perguntei: "Então quando é que sou surpreendido?" Apesar da interessante abordagem, considero que ambos os mundos podiam ter sido mais desenvolvidos. Era mais meia horita de filme.

The number 23

3 pios.
Faço anos no dia 3 de Fevereiro, é um dos meus números preferidos (só gosto de ímpares pois no fim há sempre um que poeticamente fica sem par); o Jordan usava o 23; não gosto do 22 mas se lhe somar 1 dá...; 23 é o número de corpos no meu quintal...
É interessante a performance do Jim Carrey fora do registo cómico.

Murraçada

Se fosse a ele demitia-me, se fosse um patrão capaz demitia-o, se fosse a Caixa Geral de Depósitos suspendia os anúncios e fechava-lhe a conta.
Um pai moderno não bate nos seus nem nos filhos dos outros, mesmo que sejam mal educados.
E sendo um notório cristão e devoto de Fátima, não sabe que Cristo deu a outra face? Claro que depois a vida correu-lhe mal e curtamente mas a de Scolari também já teve melhores momentos.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Recordações

Run run

O momento mais sexy presenciado pela minha pessoa neste Verão foi a corrida acelerada e aflita de um jovem entre a sua tenda e o WC com um rolo de papel higiénico na mão. Não deixa muito à imaginação certo?

sábado, 8 de setembro de 2007

The Painted Veil

De tanto piar fiquei sem penas. Com Edward Norton e Naomi Watts.

CIV

Como foi solicitado pela caríssima avelaneiraflorida, deixo aqui, aqui e aqui, links para aprofundar conhecimentos sobre o Civilization.
Em síntese, posso dizer que se trata de um jogo cujo objectivo é criar uma civilização desde os seus primórdios e desenvolvê-la como tal, ou seja, tendo em conta aspectos económicos, sociais, militares, políticos, religiosos, culturais...
Um dos meus momentos preferidos é quando crio uma maravilha do mundo.

Vejam o vídeo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Interesses

A todas as cabeças estéreis que fazem peregrinação à porta da PJ de Portimão para assobiar e apupar ou para vender o seu estragado peixe, apenas digo:

- Get a life!

The mean kitty song

Para quem gosta de gatos.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Civilization Chronicles

Já vou poder construir a minha civilização russa e dominar o mundo.
Por curiosidade, em Portugal custa 80 euros, em Inglaterra 30. Obrigado Gipsy Fontelonga.

Ryan Ottlley

Grande ideia.

Vergonha

Há uns dias perguntaram-me qual o título que atribuiria a um livro de minha autoria.
Está bem que eram 9 horas da manhã de um Sábado e a noite não tinha sido bem dormida, mas responder "O siginificado da vida" foi a coisa mais parva, banal e desinspirada que disse nos últimos tempos.

Aleluia meus irmãos


Portas o evangelizador digital.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Onde estás rosa?

Ontem estava na cama e a certa altura ocorreu-me o seguinte pensamento político:

"A distância entre o PS e o PSD é a mesma do rosa ao laranja num arco-íris de duas cores."

Nem saiu mal. É certamente superior às afixadas pelos diversos jornais nacionais nas suas secções de frases notáveis de pseudonotáveis.

Mas após uma investigação (sim pois isto de escrever blogs não é só tirar textos da wikipédia), verifiquei que o laranja é uma das sete cores do arco-íris mas o rosa não. Que quererá isto dizer?

A streetcar named desire

4 pios. Como referiu o meu "cunhado", o Marlon Brando quando era novo mandava muita pinta.

Ne le dis à personne

4 pios. Obrigado pela sugestão Eusébio ;)

Hollywoodland

3 pios.

domingo, 2 de setembro de 2007

Será?

A Universidade de Verão do PSD tem cursos com boas saídas profissionais?