sábado, 27 de janeiro de 2007

Mantorras

Este post devia ter sido escrito no Domingo passado quando o Mantorras salvou o SLB da eliminação da taça mas o facto de ser uma vítima e escravo laboral da sociedade capitalista, que me suga o tempo, a energia e a juventude, não o permitiu.
Não sou do SLB, nem slbliano portanto, mas sempre nutri bastante simpatia pelo Mantorras desde o tempo em que o presidente de todos os encarnados o contratou com a expectativa de o vender por 90 milhões de euros. Simpatia que advém não das suas qualidades técnicas, criativas, tácticas ou físicas (nunca acreditei que fosse ou seja tão bom como se apregoou) mas da sua pureza, alegria e vontade. Sempre o vi como o menino angolano, inocente e sonhador, que só quer jogar à bola no Benfica do Eusébio. E por isto, Mantorras lembra-me também o que de mais puro há no futebol, um grupo de crianças atrás da bola, num campo em terra, sem balizas, sem tácticas, sem fronteiras...

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