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terça-feira, 6 de maio de 2008

Low Cost

Low Cost é um livro de Massimo Gaggi e Edoardo Narduzzi onde defendem a tese do declínio da classe média. Será assim? Mais informações aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Quando se gosta...

No Sábado fiquei a saber que João César das Neves dá tesão a Ricardo Araújo Pereira.

A leitura de a "Boca do Inferno" recomenda-se.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Leituras urbanas

Estava aqui a dividir os olhos entre "A Fábrica do Chocolate" e a página da Bertrand (ofereceram-me um cheque livro) e encontrei o "O anjo mais estúpido " de Christopher Moore, um livro amplamente publicitado na Antena 3. Talvez por ter o prefácio do Nuno Markl...
No resumo da obra aparece a seguinte expressão: "
Destinado a um público jovem, urbano e possuidor de um humor inteligente vai ser, sem sombra de dúvida, a melhor prenda que podem ter este Natal."

Como não gosto de ser categorizado de um modo tão simples, acho que o senhor Moore não vai cheirar o meu dinheiro. Sou mais campónio apesar de jovem e extremamente inteligente, para além de sexy claro está.

Alguém quer opinar sobre o livro? O último que comprei a conselho da Antena 3 gorou as expectativas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O Livro

Apesar de não um grande especialista sobre o funcionamento do mercado livreiro, posso afirmar, com elevado grau de exactidão, que o lançamento de um livro que seja um manual de esoterismo new age, um diário de uma prostituta ou uma lista de receitas com um famoso na capa é um sucesso comercial garantido.
Todavia, se há assunto que suscita o ávido interesse dos leitores é a religiosidade e supostos ou imaginados mistérios que a envolvam. Desde o Dan Brown, José Rodrigues dos Santos, entre outros, são autores que se dedicam ou já dedicaram a este tema, tendo grande sucesso nas vendas.
E quais as razões para estas preferências por parte dos leitores? Por um lado, esta sociedade está repleta de voyeurs que adoram mistérios, adoradores que adoram adorar, satânicos que adoram odiar e ateus que adoram criticar. Para eles estas obras são como um dicionário nas mãos de um asneirento .
Por outro lado (o lado em que acredito mais), creio que são livros bem projectados comercialmente, bem escritos (ou pelo menos de uma forma acessível), provavelmente com algum rigor histórico e, sobretudo, que se revelam óptimas prendas de anos e de Natal quando a imaginação é curta (é sempre mais fácil receber do que dar).

Pondo de parte teorias, moralismos e outras aberrações da mente, venho aqui anunciar aos leitores e ilustres editores deste país que em breve irei apresentar a ideia para um grandioso, brutal e arrebatador livro sobre o maior dos mistérios religiosos.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Bora lá escrever um livrito

Há dias no Jornal da Tarde da gastadora RTP1, visionei a notícia da chegada a Portugal daqueles jovens lusitanos que foram presos na Letónia (ou era Estónia?) por terem cometido uns actos de vandalismo. Segundo a mesma, terão passado um mau bocado nas mãos da polícia local (às tantas apanharam algum ex-KGB aborrecido pelo facto do comunismo não ter vingado por estes lados após mil nove setenta e quatro).
Os mais conservadores dirão: "não tivessem feito asneiras!"
Eu nem dei grande importância à história mas quando o jornalista refere que os envolvidos estão a ponderar escrever um livro a relatar o sucedido...
Eu sei que vivemos num país dito livre, subjugado à lei do mercado mas dito livre, no qual felizmente cada um pode decidir o que escreve, lê, compra ou publica. Felizmente!
Mas caramba, não arranjam assuntos mais interessantes para publicar?
Olho para as estantes e expositores de livrarias e grandes superfícies comerciais e observo livros de prostitutas que têm blogs, de senhoras ressabiadas que trabalharam em boites (adoro esta palavra), de futebolistas que até a copiar devem dar erros, biografias de treinadores já muito biografados (é um update dizem eles), de políticos ressabiados e de gente do dito Jet Set que deve ser mais pobre do que eu, para já não falar das múltiplas obras sobre sexualidade, culinária e coisas new age que chocam com o meu cepticismo.
A juntar a estes estão os inúmeros romances históricos/policiais que anseiam chegar ao cinema. Ah! Ainda há aqueles objectos autoplagiados da Margarida Rebelo Pinto sobre mulheres muito modernas e infelizes.
Os sensatos dirão: "FL, para que seja dada oportunidade à boa literatura também tem de existir a má."
É verdade! Mas não falta aqui algum critério por parte de alguém? Bem, as editoras querem dinheiro e quem compra quer ser entretido. Desisto de contrariar isto...

Assim, comecei a recapitular a minha vida para averiguar se também podia criar uma obra literária para financiar os vícios nocturnos da Tatiana Regina. Eis algumas referências traumatizantes, augustiantes, deprimentes, alegres e emocionantes da minha existência:

-Aos 3 nasceu a minha irmã e tive de dizer adeus ao sonho de vir a ter um computador potente, muitos legos, roupa boa, etc. Apercebi-me do terror da repartição;
- Aos 6 anos fui operado às adenóides;
- Aos 8 caiu um bêbedo aos meus pés o que levou-me a ser abstémio;
- Aos 9 reneguei a religião Católica e passei a professar o Ateísmo, graças a Deus;
- Aos 9 comecei a ouvir Mata Ratos;
- Aos 10 vi os "Pesadelos em Elm Street" e recebi o prémio de melhor aluno da Escola Primária de Azurva, Aveiro;
- Aos 11 percebi que não tinha jeito para fazer cambalhotas;
- Aos 12 anos tirei 5 a todas as disciplinas e já tinha 1,75 de altura;
- Aos 15 vi um amigo a fanar uma revista de índole indecente de um quiosque;
- Aos 16 tive um 3 (de 0 a 20) num teste de matemática;
- Aos 18 passei no exame nacional de matemática à primeira graças a um belo 9,5, acabando o liceu com média de 16 (ainda hoje sonho que não fiz a m**** da disciplina);
- Aos 19 conheci uma miúda que há 7 anos que só me dá prejuízo;
- Aos 20... Bem, tinha material para um bestseller. Digamos que acabei com uma cicatriz jeitosa na cabeça devido a defeito de fabrico;
- Aos 22 passei a ter o ridículo estatuto de sótôr;
- Aos 23, depois da carta tirada, deixei de ter sonhos nos quais conduzia um carro desgovernado;
- Aos 24 conheci o Siza Vieira;
- Aos 25 fui despedido de um trabalho não remunerado e comecei a escrever um terapêutico blog;
Aos 26... Bem, hoje comi salmão, caiu-me um maço de papel na cabeça, vi três belos golos do Adu e escrevi esta treta.

Será que está aqui material para um livro?

domingo, 24 de junho de 2007

Desafios em dia

Foi com grande pena que só agora reparei que o meu caro e ilustre camarada Manuspetrus, autor do sublime "Big Breasted Blonde Amateurs", lançou-me um desafio na passada Quarta. Por falta de tempo (mulher, trabalho, bicicleta, conspiração revolucionária, e a minha vida nocturna como Tatiana Regina), tenho descurado a consulta dos meus blogues de referência.
Assim, após ter sido desafiado pela simpática Pitucha para referir as suas cinco últimas leituras, o Magnuspetrus passou-me empreitada.
Antes de desiludir o meu desafiador e os demais leitores, devo dizer que devido à influência nefasta da televisão, dos jogos de computador e dos legos, não posso dizer que sou um homem de grandes e sofisticadas leituras.

De qualquer forma, aqui vão uns títulos lidos ou em leitura:

300 de Frank Miller e Lynn Varley

Salazar de Miguel Rocha e João Paulo Cotrim, até em desenho gajo mete impressão.

The Complete Maus de Art Spiegelman, uma banda desenhada sobre o Holocausto na qual os judeus são representados por figuras de ratos, os alemães (nazis) por gatos, os polacos por porcos, os britânicos por peixes e os americanos por cães.

O Principe de Nicolau Maquiavel, releitura, pois a vida está dura.

Icons of Jazz de Dave Gelly, para cuscar a vida de quem ouço.

Tal como fizeram o Magnuspetrus e a Pitucha, deixo aqui o repto a cinco parceiros para enunciar as suas cinco últimas leituras. E eles por acaso são:
Blondie
Marco Oliveira
Lobka
Pelicano
Klatuu o embuçado

Quem mais quiser alinhar...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

De Bórgia a Salazar

Depois de 40 e muitas páginas sobre a ascensão de Rodrigo Bórgia a papa, recheadas com sangue, conspirações, devassidão e muitas senhoras desnudas e lascivas (coisas muito católicas) bem ao jeito do senhor Manara, surge a necessidade de outra BD no meu percurso de aprofundamento de conhecimentos na área.
Assim, tendo ontem ouvido coisas tão bonitas (a minha paciência não aguentou mais de 5 minutos) sobre a figura de Salazar na RTP, acho que a minha próxima leitura é inteiramente propositada.
Ainda sobre o livro do Bórgia, não será anacrónico um cardeal nos finais de século XV dizer "Ela não tem peste, é uma intoxicação alimentar"? Li a versão portuguesa. O álbum é graficamente interessante contudo considero que a história poderia estar mais desenvolvida (às tantas é o meu subconsciente a pedir mais desenhos de moças devassas). Vou ver se arranjo o segundo volume.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Próxima leitura

Bórgia - Sangue para o Papa é uma criação de Milo Manara e de Alejandro Jodorowsky.
Uma oferta de Natal que promete.