Paulo Portas afirmou no passado dia 1 de Maio (Dia dos Vermelhos): "para nós CDS/PP trata-se de um festejo que acarinhamos. Nós acreditamos no valor do trabalho. Nós acreditamos que o trabalho liberta".
A utilização desta expressão gerou logo polémica e manifestações de repulsa. Uns recordando a sua utilização nos negros campos de concentração nazis, outros por serem apenas preguiçosos. Eu sou enquadrável nos dois grupos, pois enojo-me com a estupidez nazi e simultaneamente sou daqueles que considera que o Homem é uma entidade que se deve dedicar ao lazer e prazeres da vida, tal como refere um senhor famoso que aparece nos livros da escola.
Deixando o humor de lado e, para que não tenham má impressão da minha pessoa, frisando que aceito o gosto pela actividade profissional como uma forma de prazer, interrogo-me sobre as razões pelas quais o Paulinho das feiras proferiu tais palavras.
Desconhece o passado negro da expressão?
Será que advoga crenças nazis?
Saiu-lhe sem pensar no calor do discurso?
Poderia não conhecer os antecedentes da expressão, algo compreensível pois acredito que 98% dos portugueses não o saibam. Mas até o tenho como um homem culto nestes domínios...
Não considero que seja nazi. Paulo Portas é pórtista de política, religião e profissão.
Uma vez que aparenta ser um leitor de Nicolau Maquiavel, também me custa a crer que lhe tenha simplesmente saído. Bem, eu às vezes também digo "graças a Deus" e acredito tanto nele como no Super-Homem.
Sinceramente não encontro uma resposta satisfatória. Talvez só pretendesse provocar o folclore dos comentadores.
A utilização desta expressão gerou logo polémica e manifestações de repulsa. Uns recordando a sua utilização nos negros campos de concentração nazis, outros por serem apenas preguiçosos. Eu sou enquadrável nos dois grupos, pois enojo-me com a estupidez nazi e simultaneamente sou daqueles que considera que o Homem é uma entidade que se deve dedicar ao lazer e prazeres da vida, tal como refere um senhor famoso que aparece nos livros da escola.Deixando o humor de lado e, para que não tenham má impressão da minha pessoa, frisando que aceito o gosto pela actividade profissional como uma forma de prazer, interrogo-me sobre as razões pelas quais o Paulinho das feiras proferiu tais palavras.
Desconhece o passado negro da expressão?
Será que advoga crenças nazis?
Saiu-lhe sem pensar no calor do discurso?
Poderia não conhecer os antecedentes da expressão, algo compreensível pois acredito que 98% dos portugueses não o saibam. Mas até o tenho como um homem culto nestes domínios...
Não considero que seja nazi. Paulo Portas é pórtista de política, religião e profissão.
Uma vez que aparenta ser um leitor de Nicolau Maquiavel, também me custa a crer que lhe tenha simplesmente saído. Bem, eu às vezes também digo "graças a Deus" e acredito tanto nele como no Super-Homem.
Sinceramente não encontro uma resposta satisfatória. Talvez só pretendesse provocar o folclore dos comentadores.
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2 comentários:
Ora, é triste se não conhece a carga que esta afirmação trás do passado! Mas o Paulo Portas de estupido não tem nada, nunca o vi fazer ou dizer nada sem ser pensado previamente e estou em crer que há aqui uma subtil tentativa de ir buscar apoios de certos partidos de extrema direita!
Cuidado!
Mas ele também não é assim tão brilhante. Se o fosse conseguia enganar-me ;)
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