Mais in do que dizer mal do Bush está a preocupação com o ambiente. Passou a ser assunto central para os políticos (vejam-se os discursos de Portas e os desejos de construir um pulmão verde em Lisboa por parte de António Costa), as empresas outrora poluidoras investem nas energias renováveis (EDP) e se há coisa que agora vende são as músicas ecológicas (veja-se o caso da enjoativa Madonna que antes recusava-se a deixar de usar peles de animais).
A defesa do ambiente deixou de ser monopólio de subculturas como os hippies, malta do grunge (flanelas), escuteiros e engenheiros do ambiente. A ecologia foi abraçada pelo capitalismo (o que é que ele não abraça?) e já está a render, a tornar-se POP.
Como eu não gosto de de ser POP (tentativa gorada de ter alguma superioridade moral nesta vida e de me distinguir das massas) terei de me tornar poluidor?
Força ambiente! Pena o pessoal ter acordado um pouco tarde.
A defesa do ambiente deixou de ser monopólio de subculturas como os hippies, malta do grunge (flanelas), escuteiros e engenheiros do ambiente. A ecologia foi abraçada pelo capitalismo (o que é que ele não abraça?) e já está a render, a tornar-se POP.
Como eu não gosto de de ser POP (tentativa gorada de ter alguma superioridade moral nesta vida e de me distinguir das massas) terei de me tornar poluidor?
Força ambiente! Pena o pessoal ter acordado um pouco tarde.