A preocupação que se impõe

Numa era em que as preocupações ambientais estão, e bem, em voga, venho colocar uma questão. Já conhecemos o drama do aquecimento global, o desaparecimento das florestas, a erosão dos solos, a poluição da água... mas alguém já se perguntou se o silicone e o botox utilizados na estética são recicláveis ou biodegradáveis?
Pensem no monte de plástico queimado ambulante que é Cinha Jardim. Será que quando a senhora sucumbir à lei da vida, o seu corpo irá decompor-se como os demais? Quem me garante que aquela autêntica boneca insuflável da Victoria Beckham, depois de morta e enterrada, não irá derramar substâncias perigosas para o subsolo pondo em causa o ecosssitema das larvas e toupeiras circundantes? Ou imaginem a quantidade de gases tóxicos que podem ser emitidos para atmosfera quando o senhor Castelo Branco for incinerado?
E para ficarem mesmo assustados, pensem nos possíveis impactos destas substâncias em Los Angeles ou na América Latina, onde todas as mulheres com mais de 14 anos, pertencentes à classe média e alta, já colocaram um siliconezinho no rabo, no peito, nos lábios. Tanga?!?! Façam um zapping e parem 5 minutos numa telenovela brasileira da SIC (pode ser a qualquer hora do dia pois só transmitem disso).
Os peritos ambientais que digam de sua justiça pois caso se confirme esta tragédia eminente temos de pôr cobro a esta situação.

Como primeiro passo, sugiro que os homens deste país deixem de adquirir essas revistas neoliberais, fúteis e zombificantes como a Maxmen ou FHM, que promovem os corpos plasticamente voluptuosos, com uma grande ajuda do photoshop, destruindo o real conceito de beleza (lá estou eu com a tendência socrática de ser senhor da verdade).

Ora reparem neste Frankenstein!
Os ingénuos e facilmente excitáveis homens vêem uma gaja boa de seios volumosos ideiais para marotices pouco católicas. Eu lembro-me ume petroleiro de bandeira panamiana, pronto a encalhar e a derramar dois ENORMES tanques cheios de líquido poluente.