quinta-feira, 21 de junho de 2007

Tirei som mas ficaram as imagens

Depois de ver a derrota de hoje dos sub-21 lusos ante a Itália (não vou dizer mal do Couceiro), que nos afastou dos jogos Olímpicos (a culpa é do Couceiro), coloquei o televisor na SIC (por acaso), tirei o som para não incomodar (deixei a televisão ligada para quê?) e comecei a navegar na Web e a entreter-me com uns jogos online. À medida que ia executando estas tarefas, reparei que passaram duas telenovelas (que surpresa) no canal do senhor Balsemão.
Na primeira, uma brasileira, notei que à medida que o tempo passa as actrizes daquela terra que ainda podia ser nossa parecem cada vez mais novas. Ou seja, encontrei outra forma de divertimento: encontrar actrizes brasileiras vítimas de operações plásticas. Um desafio que se revelou muito fácil.
A segunda telenovela é portuguesa e, mesmo sem som, já topei que é uma grande porcaria. Estão a ver aqueles documentários da BBC onde só se vêem animais e paisagens e nenhuma pessoa? Pois digo-vos que neles as interpretações dos actores que não se vêem são deveras melhores do que as destes senhores da SIC. O leque de expressões destes sujeitos é muito muito vasto, resumindo-se a duas: o pranto ou a zangadada/irada (os tipos a falar parecem que andam com prisão de ventre há 15 dias). E qual é a cena de vestirem o pessoal todo de preto?
Por fim, e deve ter sido com o intuito de dinamizar a já fraquinha acção, optaram por gravar a telenovela com câmara portátil/ao ombro/solta. Mas o trabalho está tão mau que até um cameraman de filmes porno, em cima de um colchão de água, a captar uma tórrida cena de sexo entre duas criaturas de 140 quilos cada, faria melhor.
Uma produção SIC...

Sem comentários: