Eu, naquelas longas noites de insónias, por vezes imagino como estaria a Lusitânia hoje se não tivessse havido a dita revolução no dia 25 de Abril de 1974.
São conjecturas que originam lágrimas. Ora reparem:
- Portugal seria maior do que a Europa;
- Teríamos o petróleo e os diamantes de Angola;
- Cabo Verde seria a nossa alternativa turística ao Algarve para já não falar das potencialidades do turismo de caça nas savanas angolanas e moçambicanas;
- Mantorras jogaria na nossa selecção;
- O Benfica teria os desejados 500 mil sócios;
- Teríamos apenas um partido logo não se desperdiçaria dinheiro nem tempo a ouvir parvoíces;
- Os meninos aprenderiam bons modos na Mocidade, não havendo tempo para desportos radicais, pensamentos criativos e desviantes;
- O emprego estaria garantido após a conclusão da 4ª classe com a necessidade de mão-de-obra na lavoura e a não concorrência do sexo feminino que estaria confinado, e bem, as tarefas domésticas e à educação católica das crianças;
- Não pertenceríamos à UE logo não teríamos de viver com esta moeda apólida que só nos traz inflacção;
- Os nossos indefesos olhos e ingénuas mentes não seriam invadidos pelos demoníacos canais privados de televisão e jornais subversivos;
- Não teríamos imigrantes. Assim, não saberíamos o que seria a prostituição, o crime ou os modos desviantes desses estrangeiros que corrompem a cultura da pátria, alicerçada em coisas bonitas como os bailaricos, festas religiosas, fado, futebol e nos contos do professor José Hermano Saraiva;
- Não haveria pedófilos;
- Nem divórcios;
- Nem droga, filmes porno ou livros da Margarida Pinto Correia;
- Nem homossexuais, metrossexuais, hippies, sujeitos de barba ou bloggers...
Perdemos um país na Idade do Ouro.
São conjecturas que originam lágrimas. Ora reparem:
- Portugal seria maior do que a Europa;
- Teríamos o petróleo e os diamantes de Angola;
- Cabo Verde seria a nossa alternativa turística ao Algarve para já não falar das potencialidades do turismo de caça nas savanas angolanas e moçambicanas;
- Mantorras jogaria na nossa selecção;
- O Benfica teria os desejados 500 mil sócios;
- Teríamos apenas um partido logo não se desperdiçaria dinheiro nem tempo a ouvir parvoíces;
- Os meninos aprenderiam bons modos na Mocidade, não havendo tempo para desportos radicais, pensamentos criativos e desviantes;
- O emprego estaria garantido após a conclusão da 4ª classe com a necessidade de mão-de-obra na lavoura e a não concorrência do sexo feminino que estaria confinado, e bem, as tarefas domésticas e à educação católica das crianças;
- Não pertenceríamos à UE logo não teríamos de viver com esta moeda apólida que só nos traz inflacção;
- Os nossos indefesos olhos e ingénuas mentes não seriam invadidos pelos demoníacos canais privados de televisão e jornais subversivos;
- Não teríamos imigrantes. Assim, não saberíamos o que seria a prostituição, o crime ou os modos desviantes desses estrangeiros que corrompem a cultura da pátria, alicerçada em coisas bonitas como os bailaricos, festas religiosas, fado, futebol e nos contos do professor José Hermano Saraiva;
- Não haveria pedófilos;
- Nem divórcios;
- Nem droga, filmes porno ou livros da Margarida Pinto Correia;
- Nem homossexuais, metrossexuais, hippies, sujeitos de barba ou bloggers...
Perdemos um país na Idade do Ouro.
5 comentários:
Mas que grande país seríamos nós...
Uma potência intercontinental.
Nem sei o que dizer... Já me estava a ver a escravizar uma família de indivíduos negros em Moçambique para me tomarem conta das propriedades enquanto fazia um safarizinho a matar uns leõezitos e tal... Enfim, e a patroa em casa. Patroa em casa, Salazar ou Caetano a mandar e Deus lá em cima, tudo como vem nos mandamentos.
Isto às vezes de ser Humano (Homo Sapiens Sapiens) cansa. Não?
Já faz lembrar aquela "Se a Eva não tivesse trincado a maçã, hoje viviamos no paraiso!"
Caetano?!?! Esse esquerdista que destruiu o legado de Salazar?!?! Só gostava era de falar para a televisão.
Vês como sabes lobka. Depois dos comunas, as mulheres são as segundas na lista de culpados dos males do mundo.
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