Ainda na ressaca da vitória de Salazar naquela tristeza de programa televisivo, Pacheco Pereira referiu na Quadratura do Círculo que em Portugal ainda há traços do período da outra senhora. Deu o exemplo do consensualismo existente na crítica literária, onde ninguém é capaz de dizer mal de um livro do Saramago ou da Agustina. Não vou discutir esta opinião mas facilmente encontro outro vestígio salazarista na nossa sociedade: a necessidade de um homem providencial, autoritário e mau para liderar as hostes.
Vejamos o caso desses peritos em gestão de recursos humanos, os treinadores de futebol. Scolari e Mourinho são dois exemplos de treinadores de sucesso que são o típico homem providencial. Fazem cara feia, mostram quem manda, não estão com salamaleques e têm os respectivos jogadores, imprensa (nacional) e público nas mãos. Lembram-se do Maniche que só rendeu com os dois treinadores atrás citados? É a imagem da orfandade e carência desta tipo de homens. Tal como o povo, os jogadores lusos gostam de pais tiranos e não de treinadores educados e democráticos. Basta relembrar o insucesso dos simpáticos e educados Queiróz no Sporting, o Víctor Fernadez no FCP ou do injinheiro Fernando Santos.
O nosso povo não vai lá com "se faz favor" e "obrigados".
Vejamos o caso desses peritos em gestão de recursos humanos, os treinadores de futebol. Scolari e Mourinho são dois exemplos de treinadores de sucesso que são o típico homem providencial. Fazem cara feia, mostram quem manda, não estão com salamaleques e têm os respectivos jogadores, imprensa (nacional) e público nas mãos. Lembram-se do Maniche que só rendeu com os dois treinadores atrás citados? É a imagem da orfandade e carência desta tipo de homens. Tal como o povo, os jogadores lusos gostam de pais tiranos e não de treinadores educados e democráticos. Basta relembrar o insucesso dos simpáticos e educados Queiróz no Sporting, o Víctor Fernadez no FCP ou do injinheiro Fernando Santos.
O nosso povo não vai lá com "se faz favor" e "obrigados".
2 comentários:
Triste constatação...
Nem mais! O pessoal gosta é de ser espezinhado. Ás vezes até parece que pedem mais. portuguses: que tal algum orgulho?
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