sábado, 26 de janeiro de 2008

Utopias

O que vou escrever é uma grande chachada.

Primeiro por contradizer as minhas secretas esperanças que um dia os zés e as marias deste mundo se sublevem contra os opressores (vocês sabem de quem é que eu estou a falar), instaurando-se uma sociedade anárquica onde reinará o ócio e o prazer.
Depois isto deve ser citado compulsivamente em tudo o que é formação de gestão de recursos humanos e bruxarias derivadas.
Pegando no que interessa, apesar de apenas ter conhecido dois ambientes laborais, tendo lidado com um grupo muito heterogéneo de pessoas, desde os praticamente analfabetos (para não referir maiores males) até aos Exmo Sr. Doutores..., Até agora já retirei algumas conclusões.
Eu preciso dos outros e os outros precisam de mim para que TODOS tenham sucesso. Logo o que existe é um nós, heterogéneo e complexo, mas um NÓS. (eu bem digo que devo ser a reencarnação do Robert Owen ou do Charles Fourier).
E como construímos o Nós?
Com: Muito obrigado! Obrigado (acompanhado com sorriso). Por favor. Tudo bem? Como está? Quer ajuda? óptimo trabalho! Muito bem! Gostava de saber a sua opinião?...
Comigo funciona. Reforço positivo, boa educação e alguma simpatia têm ajudado no meu percurso laboral. Claro que a isto há que juntar as minhas longas pestanas ,que são excelentes para fazer olhinhos, e umas expressões faciais que originam imediatamente pensamentos como "este é que dava um bom genro". Claro que para aqueles mais durões também me sirvo do 1,85 de altura, dos 95 kg (a descer) e de uma cicatriz na cabeça que traduz "já dei mais do que levei".

Sou um ingénuo cheio de boa vontade. Mas antes viver momentos de desilusão do que descrente nos meus princípios.

2 comentários:

Anónimo disse...

És boa pessoa :)
Quando tiveres 30 anos de serviço em cima quero ver se ainda manténs essas competências sociais :P

FL disse...

Digo obrigado puto. Ola cachopa. Boas tardes juventude.