Já vi a promoção do "Corrupção" e uma coisa é certa, vamos ter muitas glândulas mamárias não fosse o filme também sobre fruta.. Basta dizer que é uma produção de Alexandre Valente, produtor do vazio mas muito mamário "O Crime do Padre Amaro".
Curioso com a grande saúde das meninas dos seus filmes, telefonei ao Alexandre para lhe colocar algumas questões:
FL: - Alexandre, reparei que o filme tem umas cenas muito arrojadas. Qual a razão desta aposta constante na nudez e no sexo?
Alexandre: - Bem FL, em primeiro lugar eu cresci a ver filmes do Russ Meyer...
FL: - Daí os seus olhos tão arregalados?
Alexandre: - Nem mais! Depois eu sou um cineasta realista. Mostro as coisas como são! As gajas têm mamas portanto eu mostro as mamas! Ou querias cenas de sexo debaixo do lençol?
FL: - Desculpe! Cineasta? Então não é um produtor?
Alexandre: - Sim, sou um produtor. Vês? Sou realista!
FL - Estou a ver, estou a ver.
Alexandre: - Pá e depois o cinema é como o futebol...
FL: - Ai sim?
Alexandre: - Se um jogo de bola estiver a ser uma grande seca, um redondo 0-0 com a malta a jogar para trás, tu ficas a ver?
FL: - Adormeço provavelmente.
Alexandre: - Mas se houver porrada entre jogadores ou, melhor ainda, entre adeptos a coisa anima certo? O cinema é a mesma coisa! O filme pode ser um nojo mas se tiver sexo a coisa vende-se. Faz cinema como se costuma dizer.
FL: - Pois, faz cinema. E o que diz sobre a recusa do realizador João Botelho em assinar o filme devido às alterações que levou a cabo na montagem das cenas e na banda sonora?
Alexandre: - Sobre esse indivíduo tenho a dizer que Manuel de Oliveira há só um e não faz metade do dinheiro que eu faço. O pessoal quer música, quer sexo e intensidade enquanto come as pipocas. Não faço filmes para esquisitos!
FL: - E os actores? Foi fácil escolhê-los?
Alexandre: - sim, são sempre os mesmos. Quanto à fruta, peço desculpa, quanto às jovens que participaram nas cenas tórridas, delego isso no meu primo Isaías pois ainda estou a curar uma artrite nas mãos que surgiu quando fiz o casting da Soraia Chaves para "o Crime do Padre Amaro".
FL: - Ossos do ofício. Obrigado Alexandre.
Alexandre: - De nada. Vais ver o filme ao cinema?
FL: Pá tenho net...
Curioso com a grande saúde das meninas dos seus filmes, telefonei ao Alexandre para lhe colocar algumas questões:
FL: - Alexandre, reparei que o filme tem umas cenas muito arrojadas. Qual a razão desta aposta constante na nudez e no sexo?
Alexandre: - Bem FL, em primeiro lugar eu cresci a ver filmes do Russ Meyer...
FL: - Daí os seus olhos tão arregalados?
Alexandre: - Nem mais! Depois eu sou um cineasta realista. Mostro as coisas como são! As gajas têm mamas portanto eu mostro as mamas! Ou querias cenas de sexo debaixo do lençol?
FL: - Desculpe! Cineasta? Então não é um produtor?
Alexandre: - Sim, sou um produtor. Vês? Sou realista!
FL - Estou a ver, estou a ver.
Alexandre: - Pá e depois o cinema é como o futebol...
FL: - Ai sim?
Alexandre: - Se um jogo de bola estiver a ser uma grande seca, um redondo 0-0 com a malta a jogar para trás, tu ficas a ver?
FL: - Adormeço provavelmente.
Alexandre: - Mas se houver porrada entre jogadores ou, melhor ainda, entre adeptos a coisa anima certo? O cinema é a mesma coisa! O filme pode ser um nojo mas se tiver sexo a coisa vende-se. Faz cinema como se costuma dizer.
FL: - Pois, faz cinema. E o que diz sobre a recusa do realizador João Botelho em assinar o filme devido às alterações que levou a cabo na montagem das cenas e na banda sonora?
Alexandre: - Sobre esse indivíduo tenho a dizer que Manuel de Oliveira há só um e não faz metade do dinheiro que eu faço. O pessoal quer música, quer sexo e intensidade enquanto come as pipocas. Não faço filmes para esquisitos!
FL: - E os actores? Foi fácil escolhê-los?
Alexandre: - sim, são sempre os mesmos. Quanto à fruta, peço desculpa, quanto às jovens que participaram nas cenas tórridas, delego isso no meu primo Isaías pois ainda estou a curar uma artrite nas mãos que surgiu quando fiz o casting da Soraia Chaves para "o Crime do Padre Amaro".
FL: - Ossos do ofício. Obrigado Alexandre.
Alexandre: - De nada. Vais ver o filme ao cinema?
FL: Pá tenho net...
2 comentários:
Olá Filipe,
Grande entrevista... afinal o "sexo" continua a ser a base do NeuroMarketing.
Um abraço PsicoSomático do amigo,
Fernando Rodrigues
Nem mais Fernando ;)
Enviar um comentário