Põe a música alta durante as refeições à porta da barraca? E depois?!?!? Não temos de aturar as suas festas ao som de kizomba no Natal nem os tachos na passagem de ano.
Ouve-se o ressonar através das finas paredes das tendas? Antes isso do que ter uma ninfomaníaca com um colchão estragado a morar no andar de cima.
Têm uns filhos ranhosos, barulhentos e malcriados que são constantemente chamados à atenção por uma mãe cuja capacidade de adjectivação se resume à aplicação dos termos estúpido e parva em curtas frases estridentes? Aproveitamos para conhecer a juventude e ponderarmos sobre a necessidade da existência de herdeiros.
Nesses breves dias eles vão e vêm. A socialização é mínima e para o ano o parque e as pessoas serão outras. Maior precariedade só no emprego.
Teorias meus caros...
Este ano avizinhou-se da minha tenda (aka penthouse do camping de Caminha) um sujeito com um hábito saudável. Tal qual uma bela fonte numa rotunda na entrada de uma qualquer vila do nosso Portugal profundo, o indivíduo em causa bolçava líquidos interiores pela boca a um ritmo alucinante.
Ou seja, o homem passava a vida a escarrar ou cuspir. Saliva, expectoração, restos de comida... não fui verificar mas a execrabilidade do acto era evidente.
Estava a jogar às cartas, ouvia música, dormia, comia e lá ouvia um ARRRGGGHHHHH and so on...
Ainda por cima estava perante um campista caseiro pois nunca saía da tenda. Sempre que eu regressava do passeio ou da praia tinha de o gramar inevitavelmente.
A certa altura deixei-me de preocupar com uma eventual inundação, dado que o calor ajudava à secagem dos campos, e tentei divertir-me contando as cuspidelas. Pois bem, rapidamente fartei-me pois o ritmo revelou-se frenético.
7 tiros em apenas 5 minutos!
Espero que beba muita água.