sábado, 31 de março de 2007

Como é?


Esta notícia tem muito que se lhe diga. Quando a vi na televisão tinha sido antecedida por outra sobre as novas taxas para cirurgias e internamento nos hospitais públicos. Um sentimento de revolta levou-me a pensar o seguinte: "Se for internado ou operado não pago! O que vão fazer? Vetar a minha entrada nas urgências e deixar-me a estrebuchar à porta?"

Acredito que nesses "gabinetes" existam pessoas de valor e que trabalhem. Mas o que dizer da falta de trasnparência nas admissões, do recrutamento com critérios dúbios e das remunerações bizarras? E o seu desempenho é avaliado por quem?
Depois quando recordo aquelas conversas do género: "Tenho um colega que tem uma colega que é do partido X e que foi trabalhar para Lisboa. Quando lhe perguntam o que faz por lá diz que não sabe."

É óbvio que os políticos têm de ter assessores. Os políticos são políticos e precisam de quem controle a comunicação, os aspectos técnicos, jurídicos... para não se enterrarem (ainda mais).

Entretanto, Jorge Lacão já veio proclamar que o relatório do Tribunal de Contas está cheio de erros, alegando que os custos com este pessoal nos últimos anos não se equiparam a 4 Otas. De facto, pensando bem, é estranho pois se apenas com uma Ota já vamos ser bem roubadinhos então o pessoal dos gabinetes deve comer caviar todos os dias, fumar cubanos e fazer férias nos spas do Dubai. Às tantas...

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