quinta-feira, 29 de novembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
Post feliz
A minha intenção ao colocar o post anterior foi salientar a preocupação dos autores da Declaração de Independência em afirmar o direito à felicidade dos americanos e, simultaneamente, lamentar a sua ausência noutros documentos fundadores como é o caso da nossa Constituição. Por outro lado, palavras e ideias costumam ser mais belas do que os actos e aí entra a ironia, aplicada não só aos EUA mas a todos os esquecidos da felicidade ou do direito de a ter.
Nestes dias de agressividade capitalista, um ismo que já não sei definir, diz-se que a felicidade, que também não sei definir, foi posta de lado ou é cada vez mais difícil de alcançar. Mas quando é que foi fácil? Quando é que a Humanidade, um povo, ou nós fomos felizes? Houve alguma Golden Age da felicidade?
Nestes dias de agressividade capitalista, um ismo que já não sei definir, diz-se que a felicidade, que também não sei definir, foi posta de lado ou é cada vez mais difícil de alcançar. Mas quando é que foi fácil? Quando é que a Humanidade, um povo, ou nós fomos felizes? Houve alguma Golden Age da felicidade?
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Inalienável
"Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade."
Declaração da Independência dos Estados Unidos da América
Declaração da Independência dos Estados Unidos da América
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Meeeeee
Espero que o Rebanho liderado pela Ovelha Negra comece a crescer brevemente.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A Terceira Tábua
Como referi anteriormente, venho apresentar a ideia/esboço para um futuro grande sucesso editorial que porá em copiosas lágrimas Dan Brown e seus seguidores. Eis o melhor dos mistérios religiosos.
Como vocês, a Wikipédia e o Dr. Luís Filipe Menezes sabem, segundo o Cristianismo, Deus entregou ao profeta Moisés no Monte Sinai duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos.
Segundo algumas interpretações a primeira tábua contém os mandamentos sobre o amor a Deus:
Como vocês, a Wikipédia e o Dr. Luís Filipe Menezes sabem, segundo o Cristianismo, Deus entregou ao profeta Moisés no Monte Sinai duas tábuas de pedra com os Dez Mandamentos.
Segundo algumas interpretações a primeira tábua contém os mandamentos sobre o amor a Deus:
- Não ter outro deus
- Não criar imagens de ídolos
- Não pronunciar o seu nome em vão
- Santificar os dias de Sábado (ou Domingo)
A segunda apresenta os mandamentos referentes ao amor ao próximo:
- Honrar os pais
- Não matar
- Não cometer adultério
- Não furtar
- Não levantar falsos testemunhos
- Não cobiçar o alheio
Usa-se muito o NÃO, não?
E se eu vos disser que no meu futuro livro revelo a existência de uma terceira tábua mantida oculta por uma poderosa e malevolente seita até aos dias de hoje? Uma tábua cujo conteúdo poderia ter alterado a história da Humanidade. Interessados?
O livro desenvolve-se a partir da personagem de Youssef Hirshel, um activista pelos direitos humanos de pai judeu e mãe palestiniana que deambula pelo Médio Oriente na luta pela paz, talvez na tentativa de apagar os traumas sofridos durante o divórcio dos pais.
Certo dia, numa viagem de autocarro após a participação no encontro "Judeus e Palestinianos, meus e manos", Youssef é vítima de um bombista suicida. Ao levantar-se por entre os escombros e após gritar "maldita história das virgens!", vislumbra entre os feridos uma jovem e curvilínea loura pela qual se apaixona imediatamente. Depois uma noite de sexo tórrido nas urgências do hospital de Telavive (vais roer-te toda Margarida Rebelo Pinto), Youssef descobre que a jovem se chama Carolina. Uma portuguesa que após uma vida tumultuosa no seu país decidiu dedicar-se à arqueologia no riquíssimo Médio Oriente.
Após semanas de romance e, sobretudo, muito sexo selvagem (vê se aprendes Margarida), o casal decide participar numas escavações arqueológicas no "Caminho de Moisés" no Monte Sinai. O seu primeiro trabalho localiza-se numa plataforma onde supostamente Aarão e 70 sábios terão esperado Moisés do encontro com Deus. E aí, num intervalo das sessões de sexo ardente (tenho de pensar no público masculino), Youssef e Carolina encontram uma tábua escrita e outros vestígios arqueológicos.
Depois da análise laboratorial e da descodificação dos escritos, chegam à conclusão que estão perante uma terceira Tábua de Mandamentos, com mais 5 sobre o amor à comunidade:
E se eu vos disser que no meu futuro livro revelo a existência de uma terceira tábua mantida oculta por uma poderosa e malevolente seita até aos dias de hoje? Uma tábua cujo conteúdo poderia ter alterado a história da Humanidade. Interessados?
O livro desenvolve-se a partir da personagem de Youssef Hirshel, um activista pelos direitos humanos de pai judeu e mãe palestiniana que deambula pelo Médio Oriente na luta pela paz, talvez na tentativa de apagar os traumas sofridos durante o divórcio dos pais.
Certo dia, numa viagem de autocarro após a participação no encontro "Judeus e Palestinianos, meus e manos", Youssef é vítima de um bombista suicida. Ao levantar-se por entre os escombros e após gritar "maldita história das virgens!", vislumbra entre os feridos uma jovem e curvilínea loura pela qual se apaixona imediatamente. Depois uma noite de sexo tórrido nas urgências do hospital de Telavive (vais roer-te toda Margarida Rebelo Pinto), Youssef descobre que a jovem se chama Carolina. Uma portuguesa que após uma vida tumultuosa no seu país decidiu dedicar-se à arqueologia no riquíssimo Médio Oriente.
Após semanas de romance e, sobretudo, muito sexo selvagem (vê se aprendes Margarida), o casal decide participar numas escavações arqueológicas no "Caminho de Moisés" no Monte Sinai. O seu primeiro trabalho localiza-se numa plataforma onde supostamente Aarão e 70 sábios terão esperado Moisés do encontro com Deus. E aí, num intervalo das sessões de sexo ardente (tenho de pensar no público masculino), Youssef e Carolina encontram uma tábua escrita e outros vestígios arqueológicos.
Depois da análise laboratorial e da descodificação dos escritos, chegam à conclusão que estão perante uma terceira Tábua de Mandamentos, com mais 5 sobre o amor à comunidade:
- Não terás propriedade privada
- Não explorarás o trabalho dos outros
- O fruto do teu trabalho será partilhado
- Não terás luxos enquanto houver miséria
- O interesse individual não deverá sobrepor-se ao interesse do colectivo
O espanto dos dois não fica por ali pois ao estudar os restantes vestígios deparam-se com o diário de Moisés (imaginem se já existissem blogs) e a acta da reunião com os sábios.
No diário Moisés relata a sua conversa com Deus no Monte Sinai:
"Deus: - Moisés, pá, levas então aqui estas tábuas com os mandamentos para o pessoal se organizar lá por baixo. Estou farto de confusões e de gente a apelar à minha intervenção. É que não tenho descanso. Estou a dormir lá acordo com "ai meu Deus salvai-nos da praga"; estou a ouvir música e lá aparece um "Acuda-me Senhor". Não tenho sossego! Também tenho uma vida.
Moisés: - Compreendo Senhor. De facto precisamos de ajuda.
Deus: - Claro. Já tens aqui duas. Espera só mais um pouco enquanto o Gabriel copia os 5 Mandamentos finais do computador para a pedra.
Moisés: - Computador?
Deus: - Vais saber o que é quando subires aos céus ou se viveres até ao século XX depois de Cristo.
Moisés: - Cristo?
Deus: - Pá não tens fé?
Moisés: - Tenho Senhor!
Deus: - Então não questiones. Tenho mais que fazer. Aí tens a última tábua.
Moisés: - Obrigado Senhor. Mandamentos sobre o amor à comunidade...
Deus: - Sim! Vão ser essenciais para que vocês prosperem e vivam em riqueza, paz e saúde. Esses cinco são a chave para a felicidade. Leva-os e divulga-os.
Moisés: - Obedecerei senhor.
Deus: - Ah! Caso vocês se desviem desses mandamentos, no ano de 1917 depois de Cristo irá acontecer algo que provocará a viragem para o Bem."
Na acta da reunião entre Moisés e os sábios:
"Moisés: - Pessoal, atenção por favor! Vim agora lá de cima do encontro com Deus e ele entregou-me estas tábuas com 15 mandamentos para nos orientarmos cá em baixo.
Sábios: - Então como é ele? Como soa a sua voz? Que fez ele?
Moisés: - Calma! Quando morrerem vêm. Agora temos assuntos mais urgentes a tratar. Leiam os Mandamentos.
Sábios: - Moisés, estes últimos Mandamentos... Isto vai ser a nossa desgraça! Vamos ser todos iguais? Não pode ser! Ai o nosso ourinho e as nossas cabras!
Moisés: - Pois não! Proponho que enterremos aqui mesmo a última tábua. Será o nosso segredo. Contudo, Ele prometeu intervir caso não se verificar a aplicação de todos os Mandamentos.
Sábios: - O que fazer?
Moisés: - Temos de nos organizar e criar um grupo secreto de eleitos que ao longo dos tempos zele pelo nosso modo de vida e evite o tal amor para com a comunidade. Temos de estar atentos. Deus até me falou numa grande intervenção no ano de 1917 depois de Cristo.
Sábios: - Cristo?"
Assim, Youssef e Carolina ao terem consciência do poder desta informação para o futuro da Humanidade, tomam as diligências necessárias para manter a descoberta nas mãos correctas para posterior divulgação.
Mas cedo irão principiar os problemas...
O restante livro gira à volta das peripécias do jovem casal para defender o seu achado, para além da própria vida, das ameaças de um grupo de malfeitores capitalistas interessados em manter o mundo tal como está.
Vou enviar a ideia ao Dan Brown.
Espero que não tenha o mesmo destino do Salman Rushdie.
No diário Moisés relata a sua conversa com Deus no Monte Sinai:
"Deus: - Moisés, pá, levas então aqui estas tábuas com os mandamentos para o pessoal se organizar lá por baixo. Estou farto de confusões e de gente a apelar à minha intervenção. É que não tenho descanso. Estou a dormir lá acordo com "ai meu Deus salvai-nos da praga"; estou a ouvir música e lá aparece um "Acuda-me Senhor". Não tenho sossego! Também tenho uma vida.
Moisés: - Compreendo Senhor. De facto precisamos de ajuda.
Deus: - Claro. Já tens aqui duas. Espera só mais um pouco enquanto o Gabriel copia os 5 Mandamentos finais do computador para a pedra.
Moisés: - Computador?
Deus: - Vais saber o que é quando subires aos céus ou se viveres até ao século XX depois de Cristo.
Moisés: - Cristo?
Deus: - Pá não tens fé?
Moisés: - Tenho Senhor!
Deus: - Então não questiones. Tenho mais que fazer. Aí tens a última tábua.
Moisés: - Obrigado Senhor. Mandamentos sobre o amor à comunidade...
Deus: - Sim! Vão ser essenciais para que vocês prosperem e vivam em riqueza, paz e saúde. Esses cinco são a chave para a felicidade. Leva-os e divulga-os.
Moisés: - Obedecerei senhor.
Deus: - Ah! Caso vocês se desviem desses mandamentos, no ano de 1917 depois de Cristo irá acontecer algo que provocará a viragem para o Bem."
Na acta da reunião entre Moisés e os sábios:
"Moisés: - Pessoal, atenção por favor! Vim agora lá de cima do encontro com Deus e ele entregou-me estas tábuas com 15 mandamentos para nos orientarmos cá em baixo.
Sábios: - Então como é ele? Como soa a sua voz? Que fez ele?
Moisés: - Calma! Quando morrerem vêm. Agora temos assuntos mais urgentes a tratar. Leiam os Mandamentos.
Sábios: - Moisés, estes últimos Mandamentos... Isto vai ser a nossa desgraça! Vamos ser todos iguais? Não pode ser! Ai o nosso ourinho e as nossas cabras!
Moisés: - Pois não! Proponho que enterremos aqui mesmo a última tábua. Será o nosso segredo. Contudo, Ele prometeu intervir caso não se verificar a aplicação de todos os Mandamentos.
Sábios: - O que fazer?
Moisés: - Temos de nos organizar e criar um grupo secreto de eleitos que ao longo dos tempos zele pelo nosso modo de vida e evite o tal amor para com a comunidade. Temos de estar atentos. Deus até me falou numa grande intervenção no ano de 1917 depois de Cristo.
Sábios: - Cristo?"
Assim, Youssef e Carolina ao terem consciência do poder desta informação para o futuro da Humanidade, tomam as diligências necessárias para manter a descoberta nas mãos correctas para posterior divulgação.
Mas cedo irão principiar os problemas...
O restante livro gira à volta das peripécias do jovem casal para defender o seu achado, para além da própria vida, das ameaças de um grupo de malfeitores capitalistas interessados em manter o mundo tal como está.
Vou enviar a ideia ao Dan Brown.
Espero que não tenha o mesmo destino do Salman Rushdie.
E pontos...
Raramente coloco pontos de exclamação quando escrevo. É só alegria...
Civilizando
Ia já Portugal lançado para a vitória, com um ímpar fulgor cultural, cientifico, económico e demográfico, quando o cromo do Carlos Magno e seus inúmeros aliados me declararam guerra.
Até o Gandhi se meteu ao barulho.
Mais um pouco e tinha conseguido construir a nave espacial.
Ai se estivesse à frente deste país...
Até o Gandhi se meteu ao barulho.
Mais um pouco e tinha conseguido construir a nave espacial.
Ai se estivesse à frente deste país...
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Onde está a perna?
Filho meu não joga à bola na equipa adversária do benfiquista Binya.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
A espreitar e ouvir
Espreitem o trabalho musical do The Visitor (aka Filipe Faria) aqui.
Porém...
Andava eu no 5º ano de escolaridade, altura em que sonhava ser zoólogo, quando a minha professora de português pediu-me para exemplificar a aplicação de uma conjunção adversativa.
Respondi:
"A minha casa é muito bonita porém ainda não está paga."
Apesar da tenra idade já tinha a percepção de como o Millenium, à data BPA, punha a vida de pernas para o ar aos meus pais.
Respondi:
"A minha casa é muito bonita porém ainda não está paga."
Apesar da tenra idade já tinha a percepção de como o Millenium, à data BPA, punha a vida de pernas para o ar aos meus pais.
O Livro
Apesar de não um grande especialista sobre o funcionamento do mercado livreiro, posso afirmar, com elevado grau de exactidão, que o lançamento de um livro que seja um manual de esoterismo new age, um diário de uma prostituta ou uma lista de receitas com um famoso na capa é um sucesso comercial garantido.
Todavia, se há assunto que suscita o ávido interesse dos leitores é a religiosidade e supostos ou imaginados mistérios que a envolvam. Desde o Dan Brown, José Rodrigues dos Santos, entre outros, são autores que se dedicam ou já dedicaram a este tema, tendo grande sucesso nas vendas.
E quais as razões para estas preferências por parte dos leitores? Por um lado, esta sociedade está repleta de voyeurs que adoram mistérios, adoradores que adoram adorar, satânicos que adoram odiar e ateus que adoram criticar. Para eles estas obras são como um dicionário nas mãos de um asneirento .
Por outro lado (o lado em que acredito mais), creio que são livros bem projectados comercialmente, bem escritos (ou pelo menos de uma forma acessível), provavelmente com algum rigor histórico e, sobretudo, que se revelam óptimas prendas de anos e de Natal quando a imaginação é curta (é sempre mais fácil receber do que dar).
Pondo de parte teorias, moralismos e outras aberrações da mente, venho aqui anunciar aos leitores e ilustres editores deste país que em breve irei apresentar a ideia para um grandioso, brutal e arrebatador livro sobre o maior dos mistérios religiosos.
Todavia, se há assunto que suscita o ávido interesse dos leitores é a religiosidade e supostos ou imaginados mistérios que a envolvam. Desde o Dan Brown, José Rodrigues dos Santos, entre outros, são autores que se dedicam ou já dedicaram a este tema, tendo grande sucesso nas vendas.
E quais as razões para estas preferências por parte dos leitores? Por um lado, esta sociedade está repleta de voyeurs que adoram mistérios, adoradores que adoram adorar, satânicos que adoram odiar e ateus que adoram criticar. Para eles estas obras são como um dicionário nas mãos de um asneirento .
Por outro lado (o lado em que acredito mais), creio que são livros bem projectados comercialmente, bem escritos (ou pelo menos de uma forma acessível), provavelmente com algum rigor histórico e, sobretudo, que se revelam óptimas prendas de anos e de Natal quando a imaginação é curta (é sempre mais fácil receber do que dar).
Pondo de parte teorias, moralismos e outras aberrações da mente, venho aqui anunciar aos leitores e ilustres editores deste país que em breve irei apresentar a ideia para um grandioso, brutal e arrebatador livro sobre o maior dos mistérios religiosos.
domingo, 4 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
E já agora, a Estrela de...
... David, o símbolo do partido e um marcador de orientação sexual.
Isto é ridículo. E se o automóvel for partilhado?
Isto é ridículo. E se o automóvel for partilhado?
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Seios corruptos
Já vi a promoção do "Corrupção" e uma coisa é certa, vamos ter muitas glândulas mamárias não fosse o filme também sobre fruta.. Basta dizer que é uma produção de Alexandre Valente, produtor do vazio mas muito mamário "O Crime do Padre Amaro".
Curioso com a grande saúde das meninas dos seus filmes, telefonei ao Alexandre para lhe colocar algumas questões:
FL: - Alexandre, reparei que o filme tem umas cenas muito arrojadas. Qual a razão desta aposta constante na nudez e no sexo?
Alexandre: - Bem FL, em primeiro lugar eu cresci a ver filmes do Russ Meyer...
FL: - Daí os seus olhos tão arregalados?
Alexandre: - Nem mais! Depois eu sou um cineasta realista. Mostro as coisas como são! As gajas têm mamas portanto eu mostro as mamas! Ou querias cenas de sexo debaixo do lençol?
FL: - Desculpe! Cineasta? Então não é um produtor?
Alexandre: - Sim, sou um produtor. Vês? Sou realista!
FL - Estou a ver, estou a ver.
Alexandre: - Pá e depois o cinema é como o futebol...
FL: - Ai sim?
Alexandre: - Se um jogo de bola estiver a ser uma grande seca, um redondo 0-0 com a malta a jogar para trás, tu ficas a ver?
FL: - Adormeço provavelmente.
Alexandre: - Mas se houver porrada entre jogadores ou, melhor ainda, entre adeptos a coisa anima certo? O cinema é a mesma coisa! O filme pode ser um nojo mas se tiver sexo a coisa vende-se. Faz cinema como se costuma dizer.
FL: - Pois, faz cinema. E o que diz sobre a recusa do realizador João Botelho em assinar o filme devido às alterações que levou a cabo na montagem das cenas e na banda sonora?
Alexandre: - Sobre esse indivíduo tenho a dizer que Manuel de Oliveira há só um e não faz metade do dinheiro que eu faço. O pessoal quer música, quer sexo e intensidade enquanto come as pipocas. Não faço filmes para esquisitos!
FL: - E os actores? Foi fácil escolhê-los?
Alexandre: - sim, são sempre os mesmos. Quanto à fruta, peço desculpa, quanto às jovens que participaram nas cenas tórridas, delego isso no meu primo Isaías pois ainda estou a curar uma artrite nas mãos que surgiu quando fiz o casting da Soraia Chaves para "o Crime do Padre Amaro".
FL: - Ossos do ofício. Obrigado Alexandre.
Alexandre: - De nada. Vais ver o filme ao cinema?
FL: Pá tenho net...
Curioso com a grande saúde das meninas dos seus filmes, telefonei ao Alexandre para lhe colocar algumas questões:
FL: - Alexandre, reparei que o filme tem umas cenas muito arrojadas. Qual a razão desta aposta constante na nudez e no sexo?
Alexandre: - Bem FL, em primeiro lugar eu cresci a ver filmes do Russ Meyer...
FL: - Daí os seus olhos tão arregalados?
Alexandre: - Nem mais! Depois eu sou um cineasta realista. Mostro as coisas como são! As gajas têm mamas portanto eu mostro as mamas! Ou querias cenas de sexo debaixo do lençol?
FL: - Desculpe! Cineasta? Então não é um produtor?
Alexandre: - Sim, sou um produtor. Vês? Sou realista!
FL - Estou a ver, estou a ver.
Alexandre: - Pá e depois o cinema é como o futebol...
FL: - Ai sim?
Alexandre: - Se um jogo de bola estiver a ser uma grande seca, um redondo 0-0 com a malta a jogar para trás, tu ficas a ver?
FL: - Adormeço provavelmente.
Alexandre: - Mas se houver porrada entre jogadores ou, melhor ainda, entre adeptos a coisa anima certo? O cinema é a mesma coisa! O filme pode ser um nojo mas se tiver sexo a coisa vende-se. Faz cinema como se costuma dizer.
FL: - Pois, faz cinema. E o que diz sobre a recusa do realizador João Botelho em assinar o filme devido às alterações que levou a cabo na montagem das cenas e na banda sonora?
Alexandre: - Sobre esse indivíduo tenho a dizer que Manuel de Oliveira há só um e não faz metade do dinheiro que eu faço. O pessoal quer música, quer sexo e intensidade enquanto come as pipocas. Não faço filmes para esquisitos!
FL: - E os actores? Foi fácil escolhê-los?
Alexandre: - sim, são sempre os mesmos. Quanto à fruta, peço desculpa, quanto às jovens que participaram nas cenas tórridas, delego isso no meu primo Isaías pois ainda estou a curar uma artrite nas mãos que surgiu quando fiz o casting da Soraia Chaves para "o Crime do Padre Amaro".
FL: - Ossos do ofício. Obrigado Alexandre.
Alexandre: - De nada. Vais ver o filme ao cinema?
FL: Pá tenho net...
O Micróbio
Graças ao convite do Mário Lisboa Duarte, que aproveito para saudar, a partir de hoje também pio no Micróbio.
Visitem-nos!
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