Nada me move contra os jeovás mas considero os seus métodos de evangelização por vezes inconvenientes.
Já fui alvo de várias interpelações com resultados diversos. Na maior parte das vezes, despacho o assunto com um "não estou interessado, obrigado". Mas também ja me aconteceu acabar a conversa com um molho de panfletos ilustrados na mão ou ser verdadeiramente embalado numa agradável e insuspeita conversa, a qual terminou com um convite para uma "reunião", perguntando o evangelizador se eu de facto estaria presente, tão insistentemente como se de uma festa de anos de uma criança solitária tratasse.
Mas a situação mais curiosa aconteceu-me na estação de Coimbra A.
Estava à espera do comboio, sentado num banco, quando se aproximaram duas evangelizadoras e foi mais ou menos assim:
Evangelizadoras: Boa tarde jovem. - entregando um panfleto.
FL: Não, obrigado. - recusando o panfleto.
Evangelizadoras: Aceite jovem.
FL: Obrigado mas não estou interessado.
Evangelizadoras: Então não está interessado? Não quer saber a razão deste mal no mundo? Da fome, da guerra, das catástrofes? - Lá começaram o arregalar dos olhos com a história do fim do mundo.
FL: Olhe desculpe, não estou mesmo interessado. Eu não acredito em Deus.
Evangelizadoras: Ahhhh, não! - dizem em tom de censura, - segurando a Bíblia como se preparassem para um exorcismo - Então como acha que o mundo foi criado? Por que razão o jovem existe?
FL: Então... que eu saiba foi por causa do meu pai e da minha mãe.
Evangelizadoras: Ai sim? Oh jovem, olhe desejo-lhe felicidades e que Deus o acompanhe.
Até me considero uma pessoa bastante compreensiva e tolerante (até demasiado) mas tudo tem limites. Não ando de porta em porta a dizer: "Boa tarde, olhe a senhora anda iludida, Deus não existe, fique na cama ao domingo de manhã."
A propósito dos jeovás, o meu amigo Oliveira fez, na sua adolescência, uma curiosa versão do poema "Balada da Neve" de Augusto Gil:
Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
Fui ver... eram os jeovás.
Já fui alvo de várias interpelações com resultados diversos. Na maior parte das vezes, despacho o assunto com um "não estou interessado, obrigado". Mas também ja me aconteceu acabar a conversa com um molho de panfletos ilustrados na mão ou ser verdadeiramente embalado numa agradável e insuspeita conversa, a qual terminou com um convite para uma "reunião", perguntando o evangelizador se eu de facto estaria presente, tão insistentemente como se de uma festa de anos de uma criança solitária tratasse.
Mas a situação mais curiosa aconteceu-me na estação de Coimbra A.
Estava à espera do comboio, sentado num banco, quando se aproximaram duas evangelizadoras e foi mais ou menos assim:
Evangelizadoras: Boa tarde jovem. - entregando um panfleto.
FL: Não, obrigado. - recusando o panfleto.
Evangelizadoras: Aceite jovem.
FL: Obrigado mas não estou interessado.
Evangelizadoras: Então não está interessado? Não quer saber a razão deste mal no mundo? Da fome, da guerra, das catástrofes? - Lá começaram o arregalar dos olhos com a história do fim do mundo.
FL: Olhe desculpe, não estou mesmo interessado. Eu não acredito em Deus.
Evangelizadoras: Ahhhh, não! - dizem em tom de censura, - segurando a Bíblia como se preparassem para um exorcismo - Então como acha que o mundo foi criado? Por que razão o jovem existe?
FL: Então... que eu saiba foi por causa do meu pai e da minha mãe.
Evangelizadoras: Ai sim? Oh jovem, olhe desejo-lhe felicidades e que Deus o acompanhe.
Até me considero uma pessoa bastante compreensiva e tolerante (até demasiado) mas tudo tem limites. Não ando de porta em porta a dizer: "Boa tarde, olhe a senhora anda iludida, Deus não existe, fique na cama ao domingo de manhã."
A propósito dos jeovás, o meu amigo Oliveira fez, na sua adolescência, uma curiosa versão do poema "Balada da Neve" de Augusto Gil:
Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
Fui ver... eram os jeovás.
6 comentários:
Ai se dizias isso à minha avó...
Herege!
Herege... e se vos dissesse que tenho suores frios quando entro numa igreja ;)
Podias ter dado uma visão científica da criação do mundo. As colisões, as particulas .. etc etc .. mas calculo que fosse muito chato para elas, e se há pessoas que detestam chatos são os chatos :P
Essa história das partículas... foi assim que deixei de ser crente aos 9 anos. Isso e o facto do padre perder mais tempo na missa a criticar as pessoas por nao frequentarem a igreja em vez de dizer algo de jeito. Era um padre algo inquisitorial... um dia conto umas histórias :)
LOL Bismuto,se eu seguisse esse caminho estava lixado! Ao contrário da tua previsão, teria, isso sim, todas as jeovás, evangélicas, católicas, muçulmanas, ortodoxas, judias, mães de santo, animistas, etc etc, à minha porta ;) Estou a brincar, foi um pequeno momento de incremento da auto-estima.
Eu tenho um colega que, quando lá aparecem, diz que está ocupado a matar o porco.
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