E se no lugar de Figo estivesse o louro João Vieira Pinto a cabecear naquela bola que Barthez largou? No momento lembrei-me dele, pois para além deter um excelente jogo de pés (e de punhos), é dono de uma óptima técnica de cabeceamento e, apesar da baixa estatura, certamente não teria falhado. Aliás, rezam as histórias de balneário que João Pinto pintava a cara do saudoso Paulinho Santos nas bolas antes de treinar as cabeçadas.
A verdade é que o Ricardo Carvalho cometeu um erro raro e Portugal não soube dar a volta à França do mago Zidane, constituída por jogadores muito experientes e de qualidade inquestionável. Todavia, não se pode deixar de enaltecer o óptimo desempenho da selecção no Alemanha 2006.
No plano desportivo, Portugal é claramente um vencedor. Mas e no resto?
O país está melhor ou pior do que há um mês atrás? Numa resposta instantânea eu e muitos dirão: "Nem sei o que aconteceu". Na realidade é que, por baixo das capas dos jornais com o Cristiano Ronaldo e com os telejornais inundados de reportagens profundas sobre o Alemanha 2006, realizaram-se os problemáticos exames nacionais, muito criticados pelos docentes, o funcionalismo público perdeu mais uns privilégios, deram-se umas greves e Freitas do Amaral saiu do governo devido a problemas de saúde, realizando-se uma conveniente e sorrateira remodulação na véspera do Portugal - Inglaterra.
Então, vitórias ou derrotas? Vitória para o governo. Derrota para os jornalistas e vitória para os seus patrões. O povo, como sempre, é vítima e culpado.
E se Figo tivesse marcado, seríamos um país vencedor?
A verdade é que o Ricardo Carvalho cometeu um erro raro e Portugal não soube dar a volta à França do mago Zidane, constituída por jogadores muito experientes e de qualidade inquestionável. Todavia, não se pode deixar de enaltecer o óptimo desempenho da selecção no Alemanha 2006.
No plano desportivo, Portugal é claramente um vencedor. Mas e no resto?
O país está melhor ou pior do que há um mês atrás? Numa resposta instantânea eu e muitos dirão: "Nem sei o que aconteceu". Na realidade é que, por baixo das capas dos jornais com o Cristiano Ronaldo e com os telejornais inundados de reportagens profundas sobre o Alemanha 2006, realizaram-se os problemáticos exames nacionais, muito criticados pelos docentes, o funcionalismo público perdeu mais uns privilégios, deram-se umas greves e Freitas do Amaral saiu do governo devido a problemas de saúde, realizando-se uma conveniente e sorrateira remodulação na véspera do Portugal - Inglaterra.
Então, vitórias ou derrotas? Vitória para o governo. Derrota para os jornalistas e vitória para os seus patrões. O povo, como sempre, é vítima e culpado.
E se Figo tivesse marcado, seríamos um país vencedor?
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