Uma vez que tenho como um dos principais interesses o cinema, julgo conveniente colocar alguns posts sobre filmes que vou visionando. Não pretendo fazer longos comentários ou resumos, apenas breves notas opinativas. Devo fazer notar que estes posts não são como as sebentas com os resumos das obras do Eça. Vejam os filmes, preguiçosos.
Desviando-me um pouco do assunto, devo informar-vos que, e como dizia o outro, segundo o que me disse um passarinho do mundo editorial, as próprias sebentas estão ameaçadas com a proliferação de filmes e séries de televisão baseadas nas obras clássicas portuguesas. De facto, o ambiente entre o mundo editorial, os produtoras audiovisuais e o próprio Ministério da Edcução é bastante pesado.
Recentemente, representantes das editoras e livreiros acusaram o Ministério da Educação e os professores de alterarem o currículo da disciplina de Português, passando a leccionar obras clássicas que têm versões televisivas ou cinematográficas. O Ministério defendeu-se alegando que no exame de 2005, perante uma questão de comentário sobre o Evangelho segundo Jesus Cristo, 80% dos alunos deram respostas do género: "Esta obra ainda não passou na SIC."; "Não fui ver a obra ao cinema porque a Lusomundo tem bilhetes muito caros e a educação é gratuita segundo a Constituição"; "Não respondo uma vez que esta obra não está prevista no meu plano curricular aka TVGuia."; "Esta obra ainda não foi adaptada à televisão. Ainda tentei ler o livro todavia, o senhor padre queimou-o depois de celebrar uma missa em que disse mal dos comunas e nos ordenou para votar não ao aborto."
Foi com estes dados que o Ministério justificou a adopção d'O Crime do Padre Amaro como principal obra no actual currículo de Português, uma vez que existia versão audiovisual amplamente difundida.
Apesar da ira das editoras e livreiros, o Ministério regozija-se da elevada taxa de sucesso dos alunos no exame de Português. Um professor de Português, em entrevista ao 24 Horas, afirmou o seguinte: " Concordo em absoluto com esta opção, é certo que ainda dão muitos erros, mas se as pessoas lessem a riqueza conteúdo das respostas dadas quando lhes pedimos para caracterizar a personagem Amélia. Portugal, dentro de alguns anos, irá ser uma referência no que diz respeito à produção de literatura de cariz erótico. Não tenho a mínima dúvida."Desviando-me um pouco do assunto, devo informar-vos que, e como dizia o outro, segundo o que me disse um passarinho do mundo editorial, as próprias sebentas estão ameaçadas com a proliferação de filmes e séries de televisão baseadas nas obras clássicas portuguesas. De facto, o ambiente entre o mundo editorial, os produtoras audiovisuais e o próprio Ministério da Edcução é bastante pesado.
Recentemente, representantes das editoras e livreiros acusaram o Ministério da Educação e os professores de alterarem o currículo da disciplina de Português, passando a leccionar obras clássicas que têm versões televisivas ou cinematográficas. O Ministério defendeu-se alegando que no exame de 2005, perante uma questão de comentário sobre o Evangelho segundo Jesus Cristo, 80% dos alunos deram respostas do género: "Esta obra ainda não passou na SIC."; "Não fui ver a obra ao cinema porque a Lusomundo tem bilhetes muito caros e a educação é gratuita segundo a Constituição"; "Não respondo uma vez que esta obra não está prevista no meu plano curricular aka TVGuia."; "Esta obra ainda não foi adaptada à televisão. Ainda tentei ler o livro todavia, o senhor padre queimou-o depois de celebrar uma missa em que disse mal dos comunas e nos ordenou para votar não ao aborto."
Foi com estes dados que o Ministério justificou a adopção d'O Crime do Padre Amaro como principal obra no actual currículo de Português, uma vez que existia versão audiovisual amplamente difundida.
O post era sobre filmes não era?
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