Desde pequeno que o problema do excessivo crescimento demográfico no planeta me preocupa. Contudo, há uns dias li uma notícia na revista Visão que me deixou animado.
Parece que em 1968, o biólogo americano Paul Ehrlich escreveu um livro, The population bomb, no qual previa que na década seguinte a população chinesa seria tanta que invadiria a Rússia para escapar à fome. Designou esta teoria por "perigo amarelo". Felizmente, apesar da China ter hoje o dobro dos habitantes da altura, isto não se confirmou.
Aliás, a China actualmente tem uma taxa de natalidade inferior à do Ocidente e em breve a Índia será o país mais populoso. As previsões apontam para que a população mundial atinja o seu máximo em 2050, com a 7600 a 10600 milhões de pessoas (este intervalo é enorme, deve ser para poderem acertar), mas como a taxa de natalidade andará à volta dos 50% a população irá diminuir.
Esta notícia faz-me lembrar uma situação que ocorreu quando frequentava o 8º ano de escolaridade. Certo dia, na disciplina de Português, a professora pediu-nos para fazer um texto (as conhecidas composições), de tema livre julgo. Recordo-me que no dia da entrega dos textos corrigidos aos alunos, a professora teve uma conversa com um de nós em que disse algo como:
-Tu tens noção do que escreveste? Olha que isto é muito grave! Algo não está bem!
O meu colega, talvez na ingenuidade dos seus 14 anos ou então encarnado por Lucífer, elaborou um texto em que vincava o efeito positivo da 2ª Grande Guerra no decréscimo da população mundial. Obviamente, a professora não gostou.
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